Advocacia Boriola

Fios Roubados no Imóvel Alugado: Quem Paga a Conta? Um Guia Prático para Inquilinos e Proprietários

Por Dr. Cláudio Manoel Molina Boriola Imagine chegar ao seu imóvel alugado – uma casa, apartamento ou loja comercial – e descobrir que os fios elétricos foram roubados. Sem energia, você fica sem luz, eletrodomésticos ou até mesmo com o negócio parado. A dúvida surge na hora: quem paga pelo reparo? O proprietário, por ser dono do imóvel? O inquilino, por estar usando o espaço? Ou o condomínio, se o furto ocorreu em uma área comum? No Brasil, furtos de fios de cobre estão cada vez mais comuns, impulsionados pelo alto valor de revenda desse material. Resolver essa questão exige entender a Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991), o contrato de locação e as circunstâncias do furto. Neste artigo, oferecemos um guia prático com exemplos reais, um gráfico explicativo, passos para solucionar o problema, dicas de prevenção e respostas às dúvidas mais frequentes. O que Diz a Lei do Inquilinato? A Lei do Inquilinato define as responsabilidades de proprietários (locadores) e inquilinos (locatários): Quando os fios elétricos são roubados, o reparo geralmente é responsabilidade do proprietário, pois o furto é considerado um caso fortuito ou força maior (art. 393 do Código Civil) – um evento imprevisível e inevitável. Porém, se o inquilino foi negligente, como deixar o imóvel desprotegido, ele pode ser responsabilizado. Veja a tabela abaixo: Furto de Fios: Caso Fortuito ou Negligência? Exemplos Práticos Para esclarecer, vejamos três cenários comuns: Furto em área privativa sem negligência: Maria alugou uma casa em um bairro residencial. Após um feriado, descobriu que vândalos invadiram o quintal e roubaram os fios da caixa de energia interna. A vistoria inicial mostrava que a fiação estava em perfeito estado, e Maria sempre trancava portões e janelas. Nesse caso, o furto é um caso fortuito, e o proprietário deve arcar com o reparo, pois a fiação é parte da estrutura do imóvel (art. 22). Negligência do inquilino: João alugou um apartamento e, durante uma reforma, deixou o portão de entrada aberto por dias, facilitando o acesso de ladrões que roubaram os fios da instalação elétrica interna. O proprietário argumentou que João foi negligente, e a justiça pode concordar, pois ele não tomou cuidados básicos de segurança (art. 23, inciso V). Aqui, o inquilino paga o reparo. Furto em área comum de condomínio: Lucas mora em um prédio onde os fios do painel elétrico do corredor foram roubados, afetando vários apartamentos. O condomínio não tinha câmeras funcionando nem porteiro no momento do furto. Após notificar o síndico, Lucas descobriu que o regimento interno responsabiliza o condomínio por falhas na segurança. Nesse caso, o condomínio deve pagar pelo reparo. O gráfico abaixo ilustra como a responsabilidade pelos reparos de furtos de fios é distribuída, com base em casos típicos Responda às perguntas abaixo para identificar o responsável Se o furto for um caso fortuito, o proprietário paga. Se houver negligência, o inquilino pode ser responsável. Em áreas comuns, o condomínio entra na equação. O Papel do Condomínio em Imóveis Alugados Em prédios, furtos de fios muitas vezes ocorrem em áreas comuns, como painéis elétricos ou caixas externas. O condomínio pode ser responsabilizado se for comprovada falha na segurança, como ausência de câmeras, portões sem tranca ou negligência da portaria. Por exemplo, se o painel elétrico do prédio estava desprotegido, o condomínio deve arcar com o reparo. Dica prática: Tire fotos do local do furto e notifique o síndico por escrito. Consulte o regimento interno do condomínio para verificar as regras sobre segurança e reparos. Passo a Passo para Resolver o Problema Se você enfrentou um furto de fios, siga este guia: Fluxograma para Decisão Como Prevenir Furtos de Fios no Imóvel Alugado Prevenir furtos é a melhor forma de evitar prejuízos e disputas. Aqui estão cinco dicas práticas: Perguntas Frequentes (FAQ) Evitando Conflitos e Garantindo Soluções O furto de fios em um imóvel alugado pode gerar disputas, mas a Lei do Inquilinato oferece um caminho claro. Em geral, o proprietário paga por reparos de casos fortuitos, mas negligência do inquilino ou falhas do condomínio podem mudar a responsabilidade. Comunique-se rapidamente, consulte o contrato e invista em prevenção, como sistemas de segurança e seguros. Na Advocacia Boriola, estamos prontos para orientar inquilinos, proprietários e condomínios em casos de furtos ou disputas imobiliárias. Entre em contato para uma consultoria especializada e proteja seus direitos! Dr. Cláudio Manoel Molina Boriola, advogado pós-graduado e fundador do escritório que leva seu nome, é amplamente reconhecido por sua atuação especializada em Direito Civil, Direito do Consumidor, Direito Processual Civil, Direito de Família, Direito Bancário, Direito Imobiliário e Direito Condominial. Com vasta experiência no cenário jurídico nacional, oferece assessoria jurídica de excelência, pautada em soluções estratégicas e personalizadas. O escritório Boriola destaca-se pelo compromisso com a qualidade e a busca incessante pelos melhores resultados para seus clientes. Para mais informações sobre nossos serviços e áreas de atuação, entre em contato e descubra como podemos auxiliar com expertise e dedicação.

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Renegociação de Dívidas com Bancos: Os Riscos que Você Precisa Conhecer

A renegociação de dívidas com bancos é uma prática comum para pessoas físicas que enfrentam dificuldades financeiras. Embora possa parecer uma solução imediata para aliviar o peso das dívidas, esse processo envolve riscos significativos que, se não forem bem compreendidos, podem comprometer a saúde financeira no longo prazo. Este artigo, elaborado com base na expertise em Direito Bancário, tem o objetivo de informar sobre os perigos da renegociação direta com instituições financeiras e destacar a importância de uma análise jurídica cuidadosa para proteger os direitos do consumidor. A seguir, apresentamos os principais riscos e orientações para lidar com esse desafio de forma consciente e segura. A Complexidade da Renegociação: Riscos Ocultos nos Contratos Quando um banco propõe uma renegociação, a oferta costuma incluir parcelas menores ou prazos mais longos, o que pode parecer vantajoso à primeira vista. No entanto, os contratos frequentemente contêm condições que aumentam o custo total da dívida. Entre os principais riscos estão: Antes de aceitar uma proposta de renegociação, é recomendável buscar orientação jurídica para avaliar as condições do contrato. Um advogado especializado em Direito Bancário pode analisar cláusulas, identificar possíveis abusos e esclarecer os impactos financeiros do acordo, garantindo uma decisão informada. Negociação Direta: Uma Relação Desequilibrada Negociar diretamente com o banco, sem conhecimento técnico ou suporte jurídico, pode colocar o consumidor em desvantagem, já que as instituições financeiras possuem equipes especializadas e contratos elaborados para proteger seus interesses. Alguns desafios incluem: A consulta a um advogado especializado pode ajudar a equilibrar essa relação, garantindo que o consumidor compreenda os termos do contrato e tenha seus direitos protegidos. Uma análise jurídica detalhada pode identificar práticas abusivas e orientar sobre os melhores caminhos para a negociação. Impactos de uma Renegociação Mal Planejada Uma renegociação conduzida sem planejamento pode oferecer alívio temporário, mas suas consequências podem afetar a vida financeira do consumidor por anos. Entre os principais impactos estão: É essencial avaliar a renegociação no contexto do orçamento pessoal, considerando a renda disponível e as despesas prioritárias. Um profissional jurídico pode ajudar a estruturar um plano que minimize esses impactos, garantindo maior equilíbrio financeiro. Contratos Restritivos: Limitações que Podem Comprometer o Futuro Assinar um contrato de renegociação sem análise detalhada pode resultar em compromissos que limitam a liberdade financeira do consumidor. Alguns pontos de atenção incluem: A análise jurídica de um contrato antes da assinatura é fundamental para identificar condições restritivas e proteger o consumidor. Um advogado pode esclarecer os riscos e sugerir alternativas que garantam maior segurança e flexibilidade. Alternativas para uma Gestão Consciente das Dívidas Renegociar diretamente com o banco não é a única opção para enfrentar dificuldades financeiras. Existem caminhos que podem oferecer maior proteção aos direitos do consumidor: A orientação jurídica pode ajudar o consumidor a explorar essas alternativas, garantindo decisões que protejam seus direitos e promovam a estabilidade financeira. Um advogado especializado pode oferecer suporte técnico para avaliar contratos, negociar com o banco e planejar soluções adequadas. A Importância da Informação e da Orientação Jurídica A renegociação de dívidas com bancos pode ser uma ferramenta útil, mas exige cuidado para evitar armadilhas que comprometam a saúde financeira no futuro. Juros elevados, cláusulas restritivas e custos ocultos são riscos reais que podem transformar um alívio temporário em um problema duradouro. A orientação de um advogado especializado em Direito Bancário é essencial para garantir que o consumidor compreenda os termos do contrato, identifique práticas abusivas e tome decisões informadas. Este artigo tem o objetivo de informar e conscientizar sobre os desafios da renegociação de dívidas, reforçando a importância de buscar conhecimento e suporte técnico antes de assinar qualquer acordo. A proteção dos direitos do consumidor começa com uma abordagem consciente e bem orientada, sempre em conformidade com a legislação vigente e os princípios éticos da advocacia. Dr. Cláudio Manoel Molina Boriola, advogado pós-graduado e fundador do escritório que leva seu nome, é amplamente reconhecido por sua atuação especializada em Direito Civil, Direito do Consumidor, Direito Processual Civil, Direito de Família, Direito Bancário, Direito Imobiliário e Direito Condominial. Com vasta experiência no cenário jurídico nacional, oferece assessoria jurídica de excelência, pautada em soluções estratégicas e personalizadas. O escritório Boriola destaca-se pelo compromisso com a qualidade e a busca incessante pelos melhores resultados para seus clientes. Para mais informações sobre nossos serviços e áreas de atuação, entre em contato e descubra como podemos auxiliar com expertise e dedicação.

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Descontos Indevidos em Benefícios do INSS: Aposentado, Proteja Seus Direitos!

Atenção, aposentados e pensionistas do INSS! Cobranças irregulares no seu benefício podem estar reduzindo sua renda sem que você perceba. Uma investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, publicada pela Folha de S.Paulo em 02/05/2025, revelou um esquema de fraudes que desviou R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, com filiações irregulares a associações sem o consentimento dos beneficiários. A Advocacia Boriola alerta os aposentados sobre como identificar descontos indevidos, combater fraudes no INSS e proteger seus direitos. O que são os descontos indevidos? Descontos indevidos ocorrem quando valores são retirados do seu benefício do INSS sem sua autorização, geralmente para associações ou serviços que você nunca contratou. As fraudes envolvem falsificação de assinaturas ou autorizações indevidas, explorando a dificuldade de muitos aposentados, sobretudo idosos, em usar o sistema Meu INSS para verificar extratos. Esses descontos indevidos, muitas vezes camuflados entre outros abatimentos (como consignados), podem passar despercebidos, causando prejuízo financeiro e transtornos emocionais. Seus direitos como aposentado A legislação brasileira protege você contra essas práticas abusivas: O que diz a Justiça? Os tribunais têm protegido os aposentados. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconhece que descontos indevidos são práticas abusivas, gerando responsabilidade objetiva A jurisprudência pátria tem se consolidado no sentido de reconhecer a ilicitude dos descontos efetuados sem autorização prévia e expressa do consumidor, notadamente quando se trata de beneficiários do Regime Geral de Previdência Social – RGPS. As decisões judiciais reiteradas demonstram a responsabilização civil das entidades que, à revelia do segurado, realizam lançamentos de contribuições associativas indevidas diretamente nos proventos previdenciários, prática esta que afronta os princípios da boa-fé, da transparência e da dignidade da pessoa humana. Nesse sentido, destacam-se os seguintes julgados: Tais precedentes corroboram o entendimento de que a repetição do indébito e a reparação por danos morais são medidas adequadas e proporcionais frente à violação dos direitos do consumidor, mormente quando o público afetado é composto por pessoas idosas e hipervulneráveis. Como se proteger? Exemplos práticos de ação Por que agir é importante? Os descontos indevidos reduzem sua renda, essencial para despesas como remédios e alimentação, e causam transtornos. Cláudia Lima Marques destaca que “o consumidor idoso merece cuidado redobrado, especialmente em relações que afetam direitos previdenciários” (Contratos no Código de Defesa do Consumidor, 9ª ed., 2022, p. 145). Proteger seus direitos é garantir sua dignidade! Conclusão Aposentado, seu benefício é um direito conquistado e não pode ser comprometido por fraudes. Verifique seu extrato, registre reclamações e, se necessário, busque orientação jurídica. A Advocacia Boriola está pronta para orientá-lo na recuperação de valores cobrados indevidamente, na obtenção de indenizações e na defesa de seus direitos. Não permita que descontos indevidos prejudiquem sua aposentadoria! Dr. Cláudio Manoel Molina Boriola, advogado pós-graduado e fundador do escritório que leva seu nome, é amplamente reconhecido por sua atuação especializada em Direito Civil, Direito do Consumidor, Direito Processual Civil, Direito de Família, Direito Bancário, Direito Imobiliário e Direito Condominial. Com vasta experiência no cenário jurídico nacional, oferece assessoria jurídica de excelência, pautada em soluções estratégicas e personalizadas. O escritório Boriola destaca-se pelo compromisso com a qualidade e a busca incessante pelos melhores resultados para seus clientes. Para mais informações sobre nossos serviços e áreas de atuação, entre em contato e descubra como podemos auxiliar com expertise e dedicação.

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Entenda Quando Ocorre o Dano Moral: Uma Análise Jurídica Abrangente

O dano moral é um dos institutos mais debatidos no Direito brasileiro contemporâneo, especialmente em um cenário onde a proteção à dignidade da pessoa humana assume papel central no ordenamento jurídico. Contudo, sua aplicação prática exige um entendimento preciso de seus elementos, limites e implicações. Nem todo desconforto ou aborrecimento cotidiano configura dano moral, e a banalização desse conceito pode comprometer sua relevância. Este artigo oferece uma análise detalhada e aprimorada sobre o que é o dano moral, quando ele se configura, como é tratado pelo ordenamento jurídico brasileiro e os desafios enfrentados em sua aplicação, com o objetivo de orientar tanto o público leigo quanto profissionais do Direito. O Conceito de Dano Moral O dano moral é definido como a lesão a direitos da personalidade, que englobam valores imateriais essenciais à dignidade humana, como a honra, a imagem, a intimidade, a privacidade, o nome e a integridade psíquica. Diferentemente do dano material, que se manifesta em perdas econômicas quantificáveis, o dano moral atinge a esfera subjetiva do indivíduo, causando sofrimento psicológico, angústia, humilhação ou constrangimento. A Constituição Federal de 1988 consagra a proteção contra o dano moral em seu artigo 5º, incisos V e X, ao garantir o direito à reparação por danos materiais e morais decorrentes de violações aos direitos fundamentais. O inciso V estabelece que “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”, enquanto o inciso X protege a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, prevendo indenização por eventuais violações. O Código Civil de 2002, por sua vez, reforça essa proteção ao dispor, no artigo 186, que “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. O artigo 927 complementa, determinando a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos previstos em lei ou quando a atividade do agente implicar risco. Assim, o dano moral está intrinsecamente ligado à prática de um ato ilícito que cause prejuízo à esfera íntima do indivíduo. Elementos Essenciais para a Configuração do Dano Moral A caracterização do dano moral não é automática e depende da análise de elementos específicos, consolidados pela doutrina e jurisprudência brasileiras. Para que o dano moral seja reconhecido, é necessário que a lesão ultrapasse o limiar do mero aborrecimento ou dissabor cotidiano, configurando um abalo significativo à dignidade ou ao equilíbrio emocional da vítima. Os principais elementos a serem considerados são: Situações Práticas que Configuram Dano Moral Para ilustrar a aplicação do conceito, apresentamos algumas situações recorrentes em que o dano moral é reconhecido pelos tribunais brasileiros: A Reparação do Dano Moral A reparação do dano moral tem três finalidades principais: compensar a vítima pelo sofrimento, punir o responsável pelo ato ilícito e desestimular condutas semelhantes no futuro. No Brasil, a forma mais comum de reparação é a indenização pecuniária, cujo valor é fixado pelo juiz com base em critérios objetivos e subjetivos, como: Além da indenização pecuniária, outras medidas podem ser determinadas, como a retratação pública, a remoção de conteúdo ofensivo ou a publicação de sentença condenatória em meios de comunicação. Em casos de violação de direitos coletivos, como discriminação racial em larga escala, a reparação pode incluir medidas de caráter social, como campanhas educativas. Desafios na Aplicação do Dano Moral A aplicação do dano moral enfrenta diversos desafios no cenário jurídico brasileiro. Um dos principais é a chamada “indústria do dano moral”, fenômeno em que pessoas buscam indenizações por situações triviais, como atrasos de voos sem consequências graves ou pequenos erros administrativos. Para evitar a banalização, os tribunais têm adotado maior rigor na análise dos casos, exigindo a comprovação de lesões efetivas e relevantes. Outro desafio é a subjetividade na fixação do valor das indenizações. Embora existam critérios orientadores, a ausência de parâmetros legais objetivos pode levar a decisões discrepantes, com indenizações muito altas ou muito baixas para casos semelhantes. O STJ tem buscado uniformizar entendimentos, mas a discricionariedade judicial ainda é um fator significativo. No ambiente digital, a velocidade e o alcance das violações potencializam os danos morais. Práticas como cyberbullying, doxing (divulgação de informações pessoais sem consentimento) e manipulação de imagens por inteligência artificial (deepfakes) representam novas fronteiras para o Direito. A legislação brasileira, como o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) e a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), tem tentado acompanhar essas transformações, mas a jurisprudência ainda está em construção. Por fim, o equilíbrio entre a liberdade de expressão e a proteção contra o dano moral é um tema sensível. Críticas jornalísticas, sátiras ou manifestações públicas podem ser interpretadas como ofensivas, mas nem sempre configuram ato ilícito. O Supremo Tribunal Federal (STF) e o STJ têm reiterado que a liberdade de expressão deve ser preservada, desde que não viole direitos fundamentais de terceiros. Perspectivas para o Futuro O instituto do dano moral continuará a evoluir à medida que a sociedade enfrenta novos desafios, especialmente no campo tecnológico. A inteligência artificial, por exemplo, levanta questões inéditas, como a responsabilidade por danos morais causados por sistemas automatizados ou conteúdos gerados por algoritmos. Além disso, a crescente conscientização sobre direitos humanos, como a igualdade de gênero e a inclusão social, tende a ampliar o reconhecimento de danos morais em casos de discriminação ou violência simbólica. Para o futuro, é essencial que o Poder Judiciário mantenha um equilíbrio entre a proteção aos direitos da personalidade e a prevenção de abusos. A educação jurídica da sociedade também desempenha um papel crucial, pois o conhecimento sobre o que configura ou não dano moral pode reduzir litígios desnecessários e promover uma cultura de respeito mútuo. Conclusão O dano moral é um instrumento jurídico indispensável para a proteção da dignidade humana, mas sua aplicação exige cautela e precisão. Ele se configura quando há uma lesão significativa aos direitos da personalidade, com impacto relevante na esfera íntima ou social da vítima, decorrente de um ato ilícito com nexo causal comprovado. A reparação,

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O Idadismo e Sua Tutela Jurídica no Brasil

A discriminação por idade, também conhecida como idadismo, é uma prática social que tem recebido crescente atenção no âmbito jurídico e acadêmico, especialmente na proteção dos direitos dos idosos. Trata-se de um fenômeno multifacetado, englobando preconceitos, estereótipos e tratamentos diferenciados baseados exclusivamente na idade cronológica, com foco particular na terceira idade. No Brasil, o ordenamento jurídico oferece instrumentos normativos robustos para coibir o idadismo, mas sua efetividade depende de uma aplicação prática que supere os desafios culturais e estruturais enraizados na sociedade. Este artigo analisa o idadismo sob a perspectiva do Direito, destacando os mecanismos legais disponíveis e os obstáculos à sua plena realização. O Conceito de Idadismo e Sua Repercussão Jurídica O idadismo pode ser definido como qualquer forma de discriminação, exclusão ou desvalorização fundamentada na idade, frequentemente ligada a estereótipos que retratam os idosos como frágeis, dependentes ou incapazes. Esse fenômeno se manifesta em diversas esferas, como o mercado de trabalho, o acesso à saúde e as relações familiares, violando diretamente os princípios constitucionais da igualdade e da dignidade da pessoa humana, previstos nos artigos 1º, inciso III, e 5º, caput, da Constituição Federal de 1988. No plano infraconstitucional, o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) é um marco na proteção dessa população. Seu artigo 3º determina que “é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”. O idadismo, ao impedir o acesso a esses direitos, configura uma afronta ao texto legal e uma violação ética que exige resposta jurídica. A Tutela Jurídica Contra o Idadismo A legislação brasileira prevê ferramentas específicas para combater a discriminação etária. O artigo 4º do Estatuto do Idoso estabelece que “nenhum idoso será objeto de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão”, prevendo punição para tais atos. O artigo 96 tipifica como crime a discriminação por idade, com pena de reclusão de seis meses a um ano e multa, evidenciando a proteção penal conferida a essa parcela vulnerável. No âmbito civil, a reparação por danos morais decorrentes de práticas discriminatórias tem base no artigo 5º, inciso V, da Constituição, e nos artigos 186 e 927 do Código Civil. Casos de idadismo no mercado de trabalho, como a recusa de contratação ou demissão injustificada de idosos, podem ser contestados com fundamento na Lei nº 9.029/1995, que proíbe discriminação em relações laborais. Além disso, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), embora focada em pessoas com deficiência, reforça a igualdade ao coibir discriminações contra grupos vulnerabilizados, incluindo idosos com limitações funcionais. A interseção entre idadismo e capacitismo, nesse contexto, merece maior atenção na jurisprudência nacional, especialmente em casos de idosos com mobilidade reduzida ou doenças crônicas, que enfrentam preconceito duplo. Desafios à Efetividade da Proteção Legal Apesar do arcabouço normativo, a aplicação das leis enfrenta barreiras significativas. A naturalização do idadismo na cultura brasileira é um obstáculo central: atitudes preconceituosas contra idosos são frequentemente vistas como inofensivas ou justificáveis. Um exemplo comum é a exclusão de idosos do mercado de trabalho sob o argumento de “baixa produtividade”, o que mascara discriminação como decisão empresarial. Essa percepção dificulta a denúncia e resulta em subnotificação. Outro desafio é a limitada conscientização de operadores do Direito e da sociedade sobre os direitos dos idosos. Magistrados e advogados nem sempre reconhecem o idadismo como violação de direitos fundamentais, o que pode levar a decisões que perpetuam o problema. A ausência de políticas públicas de sensibilização agrava essa realidade, mantendo a tutela dos idosos em segundo plano. Perspectivas e Soluções Jurídicas Para que o Direito combata efetivamente o idadismo, é essencial uma abordagem multidimensional. A capacitação de agentes do sistema de justiça, com módulos específicos sobre os direitos dos idosos em cursos e exames da OAB, é um passo crucial. Campanhas de conscientização, conforme o artigo 9º do Estatuto do Idoso, podem desmistificar estereótipos e promover o respeito intergeracional. No âmbito judicial, ações coletivas, como ações civis públicas movidas pelo Ministério Público ou associações, são estratégias eficazes contra casos sistêmicos de discriminação. A incorporação da Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos, ratificada pelo Brasil em 2017, fortalece o compromisso estatal, oferecendo parâmetros para a interpretação das normas internas. Conclusão O idadismo é um desafio contemporâneo que exige do Direito não apenas a repressão de condutas discriminatórias, mas a promoção de uma mudança cultural profunda. O Brasil possui instrumentos legais suficientes para proteger os idosos, mas sua efetividade depende da superação de barreiras estruturais e da atuação conjunta de Poder Público, sociedade civil e sistema de justiça. Garantir a dignidade da pessoa idosa, princípio basilar do Estado Democrático de Direito, requer transformar a promessa legislativa em ação concreta. É hora de juristas, legisladores e cidadãos se mobilizarem para erradicar o idadismo da sociedade brasileira. Dr. Cláudio Manoel Molina Boriola, advogado pós-graduado e fundador do escritório que leva seu nome, é amplamente reconhecido por sua atuação especializada em Direito Civil, Direito do Consumidor, Direito Processual Civil, Direito de Família, Direito Bancário, Direito Imobiliário e Direito Condominial. Com vasta experiência no cenário jurídico nacional, oferece assessoria jurídica de excelência, pautada em soluções estratégicas e personalizadas. O escritório Boriola destaca-se pelo compromisso com a qualidade e a busca incessante pelos melhores resultados para seus clientes. Para mais informações sobre nossos serviços e áreas de atuação, entre em contato e descubra como podemos auxiliar com expertise e dedicação.

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Revisão de Aposentadoria: O Que É, Quem Tem Direito e Como Solicitar

A aposentadoria é um direito fundamental do trabalhador brasileiro, garantido pela Constituição Federal. No entanto, muitos aposentados não sabem que é possível revisar o valor do benefício quando há erro no cálculo da aposentadoriaou omissão de contribuições. A revisão de aposentadoria pode garantir um aumento no valor mensal e até mesmo o recebimento de valores atrasados dos últimos cinco anos. No entanto, o processo exige cautela e planejamento, pois um pedido mal fundamentado pode resultar em revisão não aprovada ou até mesmo na redução do benefício. Além disso, muitos segurados perdem a oportunidade de solicitar a revisão por não conhecerem o prazo ou não entenderem os tipos de revisão disponíveis. Neste artigo, vamos explicar em detalhes tudo o que você precisa saber sobre revisão de aposentadoria. Você vai descobrir: A revisão de aposentadoria é um direito garantido aos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que perceberam algum erro no cálculo do valor do benefício. Esse procedimento pode resultar em um aumento no valor da aposentadoria ou até mesmo no pagamento de valores retroativos (diferenças não pagas nos últimos cinco anos). Neste artigo, você vai entender: O Que É Revisão de Aposentadoria? A revisão de aposentadoria é um pedido formal para que o INSS reanalise o cálculo do valor do benefício. Esse pedido é feito quando o segurado acredita que houve algum erro na concessão da aposentadoria, como: Quando a revisão é aprovada, o segurado pode ter direito a: Quem Tem Direito à Revisão? A revisão de aposentadoria é permitida para aposentados e pensionistas do INSS que acreditam que houve algum erro ou omissão no cálculo do benefício. Em geral, podem solicitar a revisão: Prazo Para Solicitar a Revisão O prazo para solicitar a revisão é de até 10 anos a partir da data de concessão do benefício, conforme a Lei nº 9.784/1999. No entanto, os valores retroativos são pagos somente pelos últimos cinco anos, contados a partir do pedido de revisão. Exceções ao Prazo: Tipos Mais Comuns de Revisão Existem várias situações em que a revisão de aposentadoria pode ser solicitada. Confira os tipos mais comuns: 1. Revisão do Tempo de Contribuição Ocorre quando o INSS não considerou períodos trabalhados, como: 2. Revisão da Vida Toda Essa revisão permite o recálculo do benefício considerando todos os salários de contribuição do segurado, inclusive os anteriores a julho de 1994 (início do Plano Real). Ela é vantajosa para quem tinha salários altos antes dessa data. A Revisão da Vida Toda foi julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023 e está permitida para quem: 3. Revisão de Atividade Especial Trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde (insalubridade ou periculosidade) têm direito a contagem especial do tempo de contribuição, o que pode aumentar o valor da aposentadoria. A contagem é feita com o acréscimo do tempo: Essa revisão pode ser solicitada por: 4. Revisão de Erro de Cálculo Pode ocorrer quando o INSS: 5. Revisão por Desconsideração de Recolhimentos É indicada para segurados que: Como Solicitar a Revisão Existem duas formas principais de solicitar a revisão de aposentadoria: 1. Revisão Administrativa O pedido é feito diretamente no Meu INSS: Dica: Guarde o comprovante de protocolo do pedido. 2. Revisão Judicial Caso o INSS negue o pedido na via administrativa ou não responda em até 90 dias, o segurado pode recorrer à Justiça Federal: Documentos Necessários Para solicitar a revisão, o segurado deve apresentar: Cuidados Antes de Solicitar a Revisão Antes de solicitar a revisão, é importante: Conclusão A revisão de aposentadoria pode ser uma excelente oportunidade para aumentar o valor do benefício ou receber valores retroativos. No entanto, é essencial: Esse direito pode mudar vidas, mas requer atenção aos detalhes e planejamento jurídico adequado. Se você acredita que há erros no cálculo da sua aposentadoria, não deixe de buscar seus direitos! Compartilhe este conhecimento com seus amigos e familiares!  Quer saber sobre outros temas importantes, envie sua sugestão clicando no botão abaixo. Dr. Cláudio Manoel Molina Boriola é advogado pós-graduado, especialista em diversas áreas do Direito e fundador do escritório Boriola, reconhecido por sua atuação estratégica e personalizada no cenário jurídico nacional.

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Seu Plano de Saúde Aumentou? Veja Como Reagir

Muitos clientes têm me procurado para consultas sobre os reajustes abusivos nos planos de saúde, buscando compreender seus direitos e as medidas cabíveis para contestar esses aumentos. Este artigo aborda as diferenças entre os planos individuais e coletivos, a regulação da ANS, os índices permitidos para reajuste, além de estratégias e documentos necessários para contestar cobranças indevidas. O objetivo é fornecer um guia completo para que o consumidor possa buscar a revisão de reajustes abusivos e preservar seu direito à assistência à saúde.

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Direitos como consumidor: o que fazer ao perder um voo?

Perder um voo é uma experiência frustrante e potencialmente onerosa, especialmente quando envolve compromissos importantes, férias ou conexões internacionais. Contudo, muitos consumidores desconhecem que possuem direitos garantidos pelo Direito como Consumidor para lidar com essa situação. Assim sendo, este artigo busca esclarecer quais medidas devem ser tomadas caso você perca seu voo e como o Direito como Consumidor protege você no Brasil. 1. Identificando a causa da perda do voo Antes de mais nada, é fundamental identificar a causa da perda do voo, pois isso determinará os direitos previstos no Direito como Consumidor aplicáveis: Em síntese, entender a origem do problema é essencial para definir a melhor estratégia de resolução com base no Direito como Consumidor. 2. Perdi o voo por minha responsabilidade. O que fazer? Caso a perda do voo tenha sido causada por um atraso pessoal, ainda assim há alternativas para minimizar o impacto, mesmo que o Direitos como Consumidor não obrigue a companhia a reparar danos nessa situação: Em contrapartida, algumas companhias oferecem condições especiais para casos excepcionais, visando fidelizar clientes. 3. Perdi o voo por responsabilidade da companhia aérea. Quais são meus direitos como consumidor? Se a perda ocorreu devido a falhas da companhia, a princípio, a responsabilidade de reparar os danos recai sobre a empresa. Conforme o Direito como Consumidor, amparado pelo CDC e pela ANAC, os direitos incluem: 4. Dicas para lidar com a situação 5. Como evitar perder voos no futuro Conclusão Em resumo, perder um voo gera transtornos, porém o Direito como Consumidor, garantido pelo CDC e pela ANAC, assegura mecanismos sólidos de proteção. Portanto, ao agir prontamente e com informação, é possível minimizar prejuízos. Sem dúvida, compartilhar esse conhecimento é fundamental para empoderar outros consumidores sobre seus direitos no Direito como Consumidor. Dr. Cláudio Manoel Molina Boriola é advogado pós-graduado, especialista em diversas áreas do Direito e fundador do escritório Boriola, reconhecido por sua atuação estratégica e personalizada no cenário jurídico nacional.  

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Setor de Seguros Brasileiro: Impactos da Lei 15.040/2024

Por décadas, o Setor de Seguros Brasileiro sustentou-se em normas desatualizadas e insuficientes para atender às complexidades de um mercado em constante transformação. Diante desse cenário, a Lei nº 15.040/2024 surge como um marco regulatório essencial, substituindo dispositivos do Código Civil de 2002 e do Decreto-Lei nº 73 de 1966. Seu objetivo principal é alinhar o Brasil às melhores práticas internacionais, promovendo transparência, eficiência e equilíbrio nas relações entre seguradoras e consumidores. Além disso, o advento dessa lei reforça os princípios de proteção ao consumidor e supervisão estatal, impactando diretamente o Setor de Seguros Brasileiro. Contexto Histórico e Necessidade de Atualização Antes da Lei 15.040/2024, o Setor de Seguros Brasileiro operava sob normas do Código Civil de 2002 e do Decreto-Lei nº 73/1966. Contudo, a globalização e as inovações tecnológicas expuseram a obsolescência dessas regras, especialmente frente à demanda por produtos mais complexos e transparentes. Assim, a nova legislação busca modernizar o mercado, criando um marco regulatório adaptado aos Impactos da Lei 15.040/2024. Principais Inovações Trazidas pela Lei Em primeiro lugar, a Lei nº 15.040/2024 introduz normas mais flexíveis, alinhando o Setor de Seguros Brasileiro a padrões internacionais. Entre as mudanças: Portanto, a legislação não apenas atualiza o mercado, mas também o torna mais competitivo. Impactos Esperados Para o Setor de Seguros Brasileiro, os Impactos da Lei 15.040/2024 são significativos: Por exemplo, a obrigatoriedade de informações claras deve fortalecer a confiança no mercado, um dos principais objetivos da lei. Desafios na Implementação Embora a Lei 15.040/2024 represente avanços, sua implementação enfrenta obstáculos: Apesar disso, os benefícios — como redução de disputas judiciais e incentivo à competitividade — justificam os esforços. Considerações Finais Em síntese, a Lei 15.040/2024 redefine o Setor de Seguros Brasileiro, equilibrando modernização e proteção ao consumidor. Dessa forma, os Impactos da Lei 15.040/2024 incluem não apenas maior segurança jurídica, mas também a promoção de um ambiente inovador e socialmente responsável. Portanto, este novo marco é um passo essencial para alinhar o Brasil a economias mais desenvolvidas, consolidando o Setor de Seguros Brasileiro como motor de crescimento econômico. Compartilhe este conhecimento com seus amigos e familiares!  Quer saber sobre outros temas importantes, envie sua sugestão clicando no botão abaixo Dr. Cláudio Manoel Molina Boriola, advogado pós-graduado e fundador do escritório que leva seu nome, é amplamente reconhecido por sua atuação especializada em Direito Civil, Direito do Consumidor, Direito Processual Civil, Direito de Família, Direito Bancário, Direito Imobiliário e Direito Condominial. Com vasta experiência no cenário jurídico nacional, oferece assessoria jurídica de excelência, pautada em soluções estratégicas e personalizadas. O escritório Boriola destaca-se pelo compromisso com a qualidade e a busca incessante pelos melhores resultados para seus clientes. Para mais informações sobre nossos serviços e áreas de atuação, entre em contato e descubra como podemos auxiliar com expertise e dedicação.

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Atenção, Aposentados e Pensionistas: Saiba Como Lidar com Descontos Indevidos no INSS

Uma auditoria recente realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revelou que mais de 1 milhão de aposentados e pensionistas estão sofrendo descontos em seus benefícios sem qualquer autorização. Esses descontos ilegais representam uma grave violação dos direitos dos beneficiários, prejudicando o orçamento de quem muitas vezes depende exclusivamente dessa renda para viver. Este artigo explica como identificar esses descontos e agir judicialmente para reaver os valores e buscar reparação. O que são descontos indevidos e por que eles são ilegais? Descontos em benefícios do INSS só podem ser realizados com a autorização expressa do aposentado ou pensionista. Quando isso não acontece, a prática é considerada ilegal e viola: Essas normas garantem que os aposentados e pensionistas sejam protegidos contra práticas abusivas e tenham o direito de buscar reparação. Como identificar descontos não autorizados? Para identificar se você está sendo vítima de descontos indevidos, siga os passos abaixo: O que fazer se identificar descontos indevidos? Se você perceber que está sofrendo descontos irregulares, é essencial agir rapidamente: O que é possível solicitar na Justiça? Ao ingressar com uma ação judicial, você poderá pleitear: Decisões judiciais favoráveis Os tribunais brasileiros têm reconhecido a ilegalidade de descontos não autorizados e têm decidido pela devolução em dobro dos valores, além de condenar as entidades responsáveis ao pagamento de indenizações por danos morais. Essas decisões reforçam que o benefício previdenciário é essencial para a dignidade do aposentado e não pode ser reduzido de forma arbitrária. Dicas para evitar novos descontos indevidos Conclusão Descontos não autorizados em benefícios previdenciários são uma prática abusiva e ilegal que prejudica diretamente a qualidade de vida de aposentados e pensionistas. Se você identificou essa irregularidade, não se intimide: procure orientação jurídica e lute por seus direitos. A Justiça está ao seu lado para garantir que o benefício que você conquistou seja utilizado exclusivamente para o seu bem-estar. Não permita que práticas ilegais comprometam a segurança do seu sustento. Reivindique seus direitos e garanta a devolução dos valores, além de reparação pelos danos sofridos. Compartilhe este conhecimento com seus amigos e familiares!  Quer saber sobre outros temas importantes, envie sua sugestão clicando no botão abaixo Dr. Cláudio Manoel Molina Boriola, advogado pós-graduado e fundador do escritório que leva seu nome, é amplamente reconhecido por sua atuação especializada em Direito Civil, Direito do Consumidor, Direito Processual Civil, Direito de Família, Direito Bancário, Direito Imobiliário e Direito Condominial. Com vasta experiência no cenário jurídico nacional, oferece assessoria jurídica de excelência, pautada em soluções estratégicas e personalizadas. O escritório Boriola destaca-se pelo compromisso com a qualidade e a busca incessante pelos melhores resultados para seus clientes. Para mais informações sobre nossos serviços e áreas de atuação, entre em contato e descubra como podemos auxiliar com expertise e dedicação.

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